INTELIGÊNCIA RELACIONAL

O que Inteligência Relacional tem a ver com sinapses e neurotransmissores?

Por: Ana Artigas

Qual é a conexão que existe entre elas?

Quando as pessoas se olham e sentem-se atraídas umas pelas outras, o cérebro imediatamente libera dopamina, substância química indutora do prazer. 

Aliás, aqui não podemos deixar de falar sobre a importância e o impacto dos neurotransmissores no nosso comportamento e nas nossas relações.

Neurotransmissor é uma substância química (neuroquímica) produzida em uma célula do cérebro, o neurônio. Ele é capaz de conduzir e transmitir uma informação de um neurônio a outro, em um processo chamado sinapse.

Os neurotransmissores são como combustíveis para o cérebro realizar determinadas funções, a serotonina, por exemplo, vem sendo utilizada no senso comum como a substância sinônimo de felicidade. De fato, ela é responsável por manter em equilíbrio diversas ações comportamentais. 

É uma substância que em maior ou menor quantidade pode causar depressão, ansiedade, agressividade, raiva, irritabilidade ou trazer mais felicidade e tranquilidade. Participa também de outras funções importantes no organismo, como apetite, controle de temperatura, sono, náuseas e vômitos, sexualidade e, é claro, tem um impacto avassalador no sistema da dor, tanto física como emocional.

A carência ou desequilíbrio dessa substância e de outros neurotransmissores, leva a transtornos do humor e ansiedade. A deficiência na transmissão de algumas delas, através das fendas sinápticas (espaço entre os neurônios), pode levar à depressão. Dessa forma, a ação da maioria dos antidepressivos, por exemplo, é retardar a metabolização da serotonina fazendo com que ela fique por mais tempo atuando nos espaços entre os neurônios.

Porque por incrível que pareça, o efeito dessas substâncias que nos trazem bem estar é mais rápido do que o cortisol, que nos conduz ao stress e fica mais tempo no organismo.

O que queremos ressaltar com essas informações é que o nosso organismo precisa estar em equilíbrio para conseguirmos nos relacionar bem. 

Se estiver em estado depressivo, você não vai ter vontade de agir com ânimo, vai se estressar mais rápido com tudo e não vai ter vontade de se relacionar de forma efetiva e positiva com as pessoas que estão perto de você. O que piora tudo neste tempo de isolamento.

Se os neurotransmissores atuam diretamente no nosso cérebro e no nosso humor, precisamos mantê-los em equilíbrio para que a nossa motivação e a maneira como nos comportamos não altere o nosso vínculo com as pessoas que convivem conosco.

Afinal, ninguém gosta de conviver com pessoas carrancudas, mal-humoradas ou pessimistas, muito menos em tempos de pandemia.  

Se você identifica esses sintomas em si mesmo ou em pessoas próximas, procure ajuda. O uso de medicamentos não é a única nem a melhor alternativa. Existem várias possibilidades ainda mais saudáveis para equilibrar o impacto dessas substâncias no nosso organismo, como: exercício físico, ioga, relaxamento, meditação, reiki, homeopatia, psicoterapia, terapias holísticas e alternativas, entre outros. Procure o método que melhor lhe convém para que você fique melhor, se sinta mais leve e mais feliz. 

Se você quiser saber mais nos acompanhem nas redes sociais, como Ana Artigas ou @inteligênciarelacional_oficial.

Abraço quentinho,

Ana Artigas

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